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Obama diz que Sony errou ao cancelar estreia do filme sobre morte do ditador

   O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse na sexta-feira (19) que o país vai responder ao ataque cibernético devastador sobre a Sony Pictures, após autoridades norte-americanas ligarem o ataque ao governo norte-coreano. "Eles causaram uma série de prejuízos. E nós vamos responder", disse Obama a repórteres em uma coletiva de imprensa de fim de ano. 
   O presidente dos EUA afirmou ainda que a Coreia do Norte agiu sozinha no caso do filme "A Entrevista", da Sony. "Não temos indicação de que a Coreia do Norte agiu junto com outro país", declarou. Para o Presidente americano, a Sony errou ao cancelar o lançamento do filme A Entrevista nos cinemas após ameaças de terrorismo. "Sony é uma corporação que sofreu danos significativos, tiveram ameaças a seus funcionários. Sou simpático às preocupações que enfrentam mas, dito isso, acho que eles cometeram um erro". 
   Obama ainda fez duras críticas ao ditador coreano Kim Jong-un e enalteceu a liberdade de expressão. "Nós não podemos ter uma sociedade em que algum ditador e algum lugar impõe censura aos Estados Unidos. Se alguém pode intimidar as pessoas a não lançar uma sátira, imagina o que eles vão fazer quando houver um documentário ou filme político que eles não gostem?" As críticas se seguiram sobre a Coreia do Norte, dessa vez em tom irônico.
     "Acho que isto diz algo interessante sobre a Coreia, eles decidiram atacar um estúdio por causa de um filme satírico estrelado por Seth Rogen e James Fracco", disse ele errando o nome de James Franco. "E eu amo James, mas a noção que isto é uma ameaça para eles nos dá um senso sobre o tipo de regime de que estamos falando. Eles causaram muitos danos, e nós vamos responder; vamos responder proporcionalmente, e vamos responder no tempo e no lugar que escolhermos."
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